sexta-feira, junho 30, 2006

Disciplinas

2 da manhã. Numa reunião de estudo entre amigos, surge a ideia de desculpa do tipo "estou a estudar Analise Numerica". Evidente mexerico no telemóvel numa razão desconhecida mas muito supostamente chamada de envio de SMS. Chamada de atenção por um elemento desse mesmo grupo de estudo, e perante tão atarefado mexerico no telemóvel, surge uma questão que rápido salta ao barulho e gargalhada total.

"Então pah, instalas-te o Matlab no telemovel?"

Gargalhada geral numa boa iluminação.

terça-feira, junho 27, 2006

Sumo ou Bifa?

Depois de um jogo de ontem, de um "sumo de laranja" (por sinal doce) bem bebido, fresquinho, acho que contra a Inglaterra vai ser melhor. Creio que depois do sumo, se vá comer bifes... ou bifas...
...ao melhor estilo de Zézé Camarinha que nesta altura deve ter muito que fazer em Portimão.

Venham eles. Não há que ter medo.

Calinada de Maniche.

Não é por ter marcado o golo que se livra. Há coisas que dão para rir.
Ontem para as câmeras de um canal televiso, depois de um jogo a eliminar, Maniche tem esta iluminação, ao melhor estilo de Gabriel Alves ou João Pinto:
"... e o mais importante de tudo, foi termos ganho os 3 pontos... (faz uma pausa, pensando no que disse) ... e passarmos à fase seguinte que era o que ambicionávamos..."

Toparam a parte dos 3 pontos quando o jogo é a eliminar? Lol.
Discurso decorado? Engano?
De qualquer forma, obrigado por aquele momento de ontem.

Um jogo memorial

Ricardo muito atento, Miguel um pilar no lado direito, Ricardo Carvalho um gigante a defender. Impressionante como dá o corpo á bola, num gesto de valentia. Nuno Valente cumpriu e Meira torna-se um irmão gémeo no centro da nossa defesa. No meio campo, Maniche, a crescer a olhos vistos (ao contrário de Costinha), faz um golo de belo efeito, a uma laranja com demasiado sumo azedo. Petit sempre na linha da bola com a garra que se conhece sem nunca compremeter. Deco desequilibrador , e Cristiano Ronaldo vítima da falta de interesse em jogar futebol do defesa holandês. Pauleta ao lado do jogo, apenas um bom remate depois de boa assistência de Simão. Figo, um líder, um grito de revolta e de atenção. Tiago, calmo, sereno, a manter a bola longe da baliza quando assim podia. Obrigado por este momento.

Holanda amarga:
Van Persie, uma grande falta de Fair-play, ao não entregar a bola. Van Basten no pior da sua personalidade, grande falta de Fair-play quando instigou Van Persie a continuar e não devolver a bola a Portugal aquando de um jogador luso lesionado. Não fica bem a um grande campeão como Van Basten, que fez ontem 18 anos, que marcou porventura o melhor golo de sempre dos europeus, em 1988, com um remate em vólei, na final contra a Rússia. Uma Holanda péssima, nada merecedora de passar à fase seguinte. Justiça feita ao fim de 96 minutos de jogo, comandados por um árbitro de categoria de uma 506ª divisão distrital de um qualquer país de terceiro mundo. Valentin Ivanov, jamais se esquecerá este nome.

Fica o registo---> Na Fórmula 1, também ontem, no circuito Gilles Villeneuve no Canadá, Tiago Monteiro, português, deu um bigode no seu companheiro de equipa, e holandês, Christian Albers, abalroando-o para fora da pista. Obrigado Tiago Monteiro.

Ontem Portugal esteve imparável.


quinta-feira, junho 22, 2006

arbitro

No fim do jogo contra o México, e devido à quantidade de cartões amarelos que o Srº arbitro eslovaco mostrou aos jogadores portugueses, alguns em situações que nem falta era, dá uma enorme vontade de dizer:
"Áááá seu filho de uma grande esloVACA"

Um mundo em que vivo.

Chego a casa e sinto necessidade de escrever. Coloco a mão na cabeça e sinto as veias a quererem rebentar tal a intensidade do coração. Escolho um local. Vou para o chão porque a cama me parece demasiado mole, relativamente ao que estou a sentir na minha estranha forma psiquica. Não a quero subestimar. Quero sentir no corpo, o mal desnecessário... mas necessário. Amarguras de uma noite com demasiados pontos negros. Olho o chão, conto os tacos, as listas entre eles, a forma como encaixam, e além de duro, sinto uma certa afinidade com ele na relação entre a dor fisica e psiquica. Uma dor que passa, ao trocar o chão por um colchão confortável. Tudo devia ser fácil como uma opção destas, uma qualquer opção que nos alastra ao bem-estar quando a tristeza é mais profunda do que a dor. Ligo o rádio em busca de um sossego. Na grafonola passa "When A Man Loves A Woman", na voz de Michael Bolton. Oiço com atenção. Sinto uma maior dor do que a provocada pelo chão no meu físico. Quero dormir. Não consigo. Desligo o rádio, e a dor alivia. Enquanto tento adormecer, quero acreditar que amanhã alguém me dirá que este dia não existiu, e foi apenas uma ilusão. Bem, amanhã é um outro dia. Podemos sempre recomeçar o que não deu certo. Espero que seja um dia como de há um mês atrás e nunca pior como o de hoje. Talvez, quem sabe? Ninguém pode prometer. Apenas penso que o acaso vai me proteger. Ou então não.

quarta-feira, junho 21, 2006

Sítio escuro na madrugada negra.

Não se pode viver sem pensar e não se pode pensar sem palavras. Palavras constroiem um mundo à nossa maneira. Não se possui ninguém num mundo seu, mesmo os que pecam em tentar não o conseguem. A única forma de posse verdadeira de um ser, é recria-lo através da arte, e não prendê-lo. Devia prendê-lo, mas sinto o chão a fugir-me dos pés e os anéis a escorregarem dos dedos. Sinto no corpo o prenúncio de mais uma depressão a aproximar-se. Estou a pensar expulsar este ponto negro e com ele a dor que me causa. Uma dor que doi, doi mais do que se possa sequer imaginar, quando não sou capaz de sentir a dor que tanto me faz sofrer. Recordar sempre que estar vivo, exige um esforço! Um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Morrer lentamente; numa noite perdida e apreendida por uma melancolia silenciosa que se irá perder no tempo. Um sentimento que não se oprime de ser exprimido.

-----"-----

Morre lentamente...
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajectos.
Ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente...
Quem não lê, quem não viaja,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Quem destrói seu amor próprio.

Morre lentamente...
Quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente...
Quem evita uma paixão,
Quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is",
Em detrimento de um redemoinho de emoções
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos,

Sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente...
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho.

(Morre Lentamente - Pablo Neruda)

D de Dzr´t

Há coisas com as quais não se brincam. Uma delas, foi há pouco tempo, um bando de miúdos (ou outros nomes mais correctos), brincarem com o dia que mudou a história mundial. O tão famoso dia D; o desembarque das tropas aliadas na Normandia. O respeito devia ser outro. Há coisas com as quais não se brincam, embora venha o maior intelectual afirmar que podia ser a maior homenagem referente a esse dia. Com todo o respeito, não são uns 4 caramelos, com hormonas aos pulos, a fazerem a melhor homenagem. Homenagem, não é negócio. E foi isso que vi. Um negócio. Tenho pena. Tinham miúdas á espera deles. Só que ao invés desse dia de 6 de Junho de 1944, estes tipos, não foram recebidos com morteiros, granadas e rajadas de metralhadoras das tropas nazis.

Curtas do mundial

A mulher de Scolari perguntou-lhe quem era a rapariga com quem estava a falar, e ele respondeu-lhe...
... que só falava dos convocados.

segunda-feira, junho 19, 2006

Em jeito de piada. Irão - Portugal.

Piadas, e trocadilhos.
Irão ganhar a Portugal? Não. Perderam.
Irão levar uma goleada? Não levaram, mas mereciam.
Irão jogar bom futebol? Não jogaram. Pareciam, isso sim, uns bombistas com as faltas suicidas que cometiam.
Irão ou não Irão? Um palpite de Irão Costa, o músico brasileiro dizia que o bicho ia devorar.

Mas no meio de tanto irão ou não Irão, foi lindo de ver, que uma nação, sempre em conflito com o exterior devido às suas politicas nucleares, caiu ao chão, com uma "bomba" despejada de Deco... do meio da rua. E lá vão todos para casa.

Ao fim de 40 anos, outros brasileiros como Otto Gloria, fazem-nos sonhar.

História em Le Mans.

A Audi fez história em Le Mans neste fim de semana. No mítico circuito das Ardenas, o LMP1 Audi R10 V12 TDI, movido a Diesel, cumpriu as 24 horas de corrida, e chegou na frente de todos os outros. Foi a primeira vez que um carro a Diesel, ganhou tal corrida de resistência.



O coração deste belo carro, que era cerca de 3 segundos mais rápido por volta que os seus mais directos concorrentes.

Uma obra de arte.
TDI rules. TDI power.

sexta-feira, junho 16, 2006

Há dias assim.

Exames, preocupações, propinas, trabalhos, stress, Portugal no Mundial... Vida complicada a de um mero e normal estudante por esta altura. Fim de ano. O estudo aperta. Mas há dias que não dá mesmo para nada. Ontem foi um desses dias.


A única coisa que me passou pela cabeça. Uma aspirina para as dores.
Há dias lixados.

quarta-feira, junho 14, 2006

Horizontalidade / Verticalidade

"Quero! Terei. Se não aqui, Noutro lugar que inda não sei. Nada perdi, Tudo Serei."

Fernando Pessoa.

Coragem

Hoje de manhã paro num posto de abastecimento de combustível. Só 5 euros, para não abusar do orçamento semanal. Distraí-me, e quando dei conta já tava nos 5,03 euros. Parei para pensar um pouco, se haveria de deixar ficar assim e pagar os 3 cêntimos, ou abusar da minha carteira, e colocar mais combustível. Enchi-me de coragem, apertei o gatilho, e fui até aos 10 euros. Uffaaa. Senti-me um corajoso e a pensar ao mesmo tempo; "à abusador".

terça-feira, junho 13, 2006

Ainda o número da Besta.

Parece que no Qatar, um cidadão pagou qualquer coisa como 1.5 milhões de euros para ter um número de telemóvel personalizado:

O número que escolheu, foi, 666 666.

Há gostos para tudo.

Todos pediram o mesmo

No Domingo passado, na hora do jogo Angola-Portugal, todas as pessoas de Portugal, em conjunto, pediram:

Por favor, deixa jogar o Mantorras.

segunda-feira, junho 12, 2006

Conversa durante o jogo.

Angola - Portugal. O meu visto.

Ricardo - Em bom nível. Em todas as intervenções (por sinal boas) nunca largou a bola.
Miguel - Bem a defender e bem a atacar. O habitual na selecção.
Fernando Meira - Notou-se a falta de entrosamento com o seu colega do centro. Bem a defender.
Ricardo Carvalho - Quase ao nível que nos habituou. Discreto a defender. Falta de entrosamento com Meira.
Nuno Valente - Segurança e sentido posicional. Ameaçou alguns ataques.
Petit - O empenho que se lhe conhece. Correu, defendeu, atacou. Bons passes longos na hora de atacar.
Tiago - Atacou, e quando necessário, defendeu. Transportou a bola para o ataque. Subiu de rendimento a medide que o jogo ia passando.
Figo - Velhos? São os trapos. Defendeu, atacou, abanou a defesa de Angola, correu... ao seu melhor nível. Actualmente, o melhor da selecção. Com Figo assim, venha quem vier.
Simão - Passe de génio para Pauleta que podia dar golo ainda nem um minuto tinha passado. Boas aberturas como outras tantas perdas de bola. Podia fazer melhor.
Cristiano Ronaldo - Uma bola na trave não apaga a má exibição. Sem o fulgor do Euro 2004. A melhorar.
Pauleta - Um golo logo a abrir. Podia ter marcado mais, mas chegou. Espera-se que tenha mais para os proximos jogos.

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Costinha - Quando entrou foi para mandar e ajudar no meio-campo. Ajudou e bem, Meira e Ricardo Carvalho, quando foi necessário.
Maniche - Entrada para dinamizar a equipa quando Angola progredia no relvado. Grande remate de meia distância ao cair do pano.
Hugo Viana - Quando entrou, nao cumpriu a função de construir jogo, pois o que mais importava, era defender o 1-0.

Outros:

Deco - Notou-se a falta do luso-brasileiro, dos seus passes, dos espaços que cria.
Mantorras - Não é só em Portugal. Ontem, quando entrou em campo, sentiu-se e ouviu-se a euforia por ele criada cada vez que é chamado á equipa onde actua.
Scolari - Ainda não foi necessário recorrer a Nª. Srª. do Caravaggio. Mas até quando?
Madail - Em todos os lados tem que existir um palhaço, e nós, como tal, não somos excessão á regra.
México - Jogam damasiado para os elementos mais fundamentais da equipa.
Irão - Sem noção de que o jogo são 11 contra 11. Muito nervosos. Sem qualidade.
Angola - País lusófono com jogadores conhecidos. Boa sorte para os restantes encontros.

Curiosidades sobre o jogo de ontem.
8 jogadores já vestiram a camisola do Benfica.
4 jogadores já vestiram a camisola do Porto.
4 jogadores já vestiram a camisola do Sporting.
9 jogadores já foram treinados por José Mourinho.

Os palancas já eram. Venham os bombistas e os sombreros com a cara por lavar.

Ainda o dia da besta

Sou crente em Deus, mas não acredito muito nestas histórias sobrenaturais, nos demónios que nos querem mal ou no "dia da besta", mas por vezes tenho que reconhecer que a verdade me ultrapassa. Hoje, dia 6/6/6, passei 20 infindáveis e longuissímos minutos ao telefone com uma autêntica besta.
... uma besta... quadrada.

terça-feira, junho 06, 2006

No início... Start your engines.

Será apenas mais um vício? Será apenas uma forma que facilita a auto-afirmação de uma pessoa comun? Será uma inveja do alheio? Será uma forma de cada um se auto-exprimir sobre suas ideias e seus ideais? Será um desafabo pessoal?

O porquê de um blog?

Uma resposta. Uma maneira de exprimir e comentar o nosso "mundo" tal como o vemos. Histórias contadas. Ideias partilhadas. Sensações.

Uma forma estranha de expressão. Mas neste actual mundo de ideia global, onde tudo acontece com um simples clique, onde as pessoas estão mecanizadas a uma forma estranha de viver, quando exigem um pagamento para esboçar um sorriso como se de um serviço se tratasse... existe toda a razão para um Blog, para um espaço próprio, para compartilhar, ou apenas para um desabafo...

Sensações, ideias, paixões, desabafos, comentários, histórias, expressões, ideais... é o que pretendo transmitir, seja para mim, seja para quem lê. Assim espero.