domingo, abril 27, 2008

25 de Abril...SEMPRE.

Um feriado que nos dá jeito e se junto ao fim de semana ainda melhor. Um dia que não se trabalha. Uma revolução ou manifestação qualquer que houve em Portugal não sei quando. Respostas normais que diriam uma quantidade qualquer de parolos. Não. Nada disso. Não é nada disso. É o dia que nos libertamos de uma chacina. É um dia do mais profundo respeito pela liberdade humana. Não é um feriado nem uma revolução qualquer. Não passei por esse tempo, mas sei um todo sobre esse tempo. Tenho exemplos demasiado chegados para me esquecer, exemplos que me mostram o que era realmente o antes de 25 de Abril de 74. Fiquei sem um avô ás contas do regime salazarista. Tive um tio preso, e tive mais 6 tios que combateram em África, um deles por longos 5 anos e nenhum menos de 3 anos. Nenhum lá fez fortuna à custa dos africanos. Nenhum queria ir para lá. Longe das famílias por causa de uma ideia genocídia de uma corja de ilustres do mais repudiante que houve em Portugal. Graças a Deus, nenhum deles teve que pagar com a vida a nossa liberdade. Mas o meu avô sim. Revolucionário dos sete costados, sofreu ás mãos da PIDE, aquela grandessíssima cambada de... , e mais tarde haveria de entregar a vida por tais amarguras físicas.
Mas para alguns que não sabem, nem querem saber o que isso é, o que foi o 25 de Abril, quando respondem, "não sei nem quero saber o que isso foi", deixo uma ideia simples, em jeito de exercício político: via com muitos bons olhos um exame com 3 ou 4 perguntas básicas sobre o dia da liberdade.Se respondessem 50% certas, teriam direito a feriado, se respondessem mal, seria um dia normal de trabalho. Talvez numa próxima não diriam na televisão que o 25 de Abril não é o dia antes do 26 de Abril. Há coisas que não podem cair em esquecimento. Não podem ser apagadas como se uma borracha passasse de cima de um risco traçado a lápis. São factos históricos demasiado importantes na vida de toda uma nação. A morte de uns para a liberdade de outros. Muito parecido e tal e qual como o genocídio praticado pelos nazis contra os judeus na Segunda Guerra Mundial.
25 de Abril SEMPRE. SEMPRE. SEMPRE.

sábado, abril 19, 2008

A tal segurança pública

Um senhor ligado à PJPorto, que tanto defendeu a cidade invicta, da qual disse ser mais segura que Lisboa (quando toda a gente sabe que assim não o é (mas cada um assobia para o lado que lhe der mais jeito)) aquando da guerra entre gang´s pela posse da segurança em estabelecimentos de diversão nocturna e que levou á limpeza de uma data de indivíduos com cadastros muito pouco claros, foi curioso ver esse senhor ser esta semana vitima de carjacking, na forma tentada, na cidade que diz segura, tento ainda resistido puxando pela sua pistola, e ter de imediato levado um balázio na cara que quase o deixou desfigurado.
Cúmulos dos cúmulos. Demasiadas ironias, quando um dia antes o outro (da mesma terra que o PJ), que tem um ódio de morte pelo Benfica, quase ter ido desta para melhor (e adiantar já a sua protecção divina que tanto apregoa), no local que mais odeia. Em Lisboa, e num local chamado "Luz". Por vezes a ironia é engraçada, mas as coincidências umas vezes assustam, e outras vezes, também fazem rir.

Inqualificável

Prega a justiça divina, diz-se devoto, crente em Deus. Tudo palavras ocas vindas deste indivíduo. Um indivíduo que leva na ideia "os fins justificam os meios". A propósito de uma notícia que o dava ter entrado de urgência no hospital da Luz em Lisboa para ser assistido a um suposto ataque do coração. Era mentira, diz ele, mas o curioso foi as palavras que ele usou fazendo jus da sua conhecida ironia, ao afirmar "na morgue do hospital vi grande parte do Benfica, e melhorei logo de imediato". Um incendiário. Um animal.Um monstro. Uma ofensa de todo o tamanho. O pouco de respeito por esta pessoa e pela instituição em que todos o proclamam de herói, vai-se indo muito rapidamente.
Tal como as tuas piadas negras. Se um dia tiver o prazer de te ver no sítio onde disses-te que vis-te o Benfica, usarei gravata vermelha durante toda uma semana.
Levas-me a pensar, e quando vejo situações destas, fico com vontade de votar SIM ao aborto num referendo qualquer que possa acontecer nesta merda de país onde é permitido tudo.