Banca Nacionaliza Governo

Leio por vezes as crónicas do mais sábio Gato Fedorento, e vejo nelas, umas vezes sim outras não, uma pedrada no charco, e ao mesmo tempo um dedo que carrega na ferida infligindo demasiada dor. Escreve ele sobre a Banca e o Governo a respeito do empréstimo que estes dois acordaram; 20 mil milhões até ao fim do ano.

"A troco de apenas algum dinheiro como taxas de juro , os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada."

Ricardo Araújo Pereira, Revista Visão, Outubro de 2008

Ver se compreendi. O estado empresta ao banco o nosso dinheiro de contribuintes sem cobrar nada, para ele nos emprestar a nós, a um preço de uma taxa, digamos que, "muito justa".

Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. Sim, mas só depois de eles tirarem as mãos dos nossos bolsos.

Outra vez... não...

Houve alturas em que jamais diria isto, mas, ultimamente tem sido um caso, por vezes, regular. Levantar de manhã, para assistir a uma aula às 9 horas, e depois o professor, por este ou aquele motivo, não vem, vejo-me a dizer, "outra vez não". Não é por ter mais umas horas livres ou não, mas sim pelo motivo de levantar cedo e de voltar atrás para casa, e esperar 2 ou mais horas para assistir a outra aula. Isto leva-me a dizer que um professor ao faltar a uma aula, para mim, em certas circunstâncias, já é um castigo.

Vinho Branco na Torneira?

Talvez fosse o sonho de muitos o que se passou na cidade de Marino, na Itália. Das torneiras da casa de cada um, começou a sair vinho branco em vez de água. Tudo culpa de uma falha cometida por um funcionário, que rodou a alavanca errada e o vinho em vez de ir para a fonte principal para completar mais uma vez a tradição da "transformação da água em vinho" que todos os anos se faz naquela cidade, o vinho foi para às casas da população.

Imagino se isso acontecesse em Portugal. O mais provável era o stock de fármacos KGB esgotar.

Obama, no McCain

Cada vez mais aprecio o homem que chegou onde está, através da sua humildade, inteligência e força de vontade em triunfar. Um homem vindo da "miséria", que estudou através de bolsas escolares em toda a sua vida, aproveitando os poucos recursos que estavam á sua disposição para ter uma vida melhor, e que agora quer agarrar na América e endireitá-la. Vi mais uma vez no confronto contra McCain a sua humildade e a "vontade do querer". McCain é um político fosco e sem humildade, ultrapassado. Sara Pallin, uma mulher sem juízo algum e muito imatura mais virada para guerras de café. No fim doeum debate morno, McCain não cumprimentou Obama, e ainda se referiu a ele como "aquele ali". A América só tem a ganhar com este Obama, que tem um misto de Martin Luther King com John Fitzgerald Kennedy. A não ser que haja muitas recontagens de votos como há 8 anos, julgo que o vencedor está encontrado. Se assim for, a América mostra um passo de inteligência para o futuro.
A pouco e pouco, admiro mais este senhor, que tem tudo para seguir os passos de homens que figuram no panteão da política.

Aqueles putos do Arsenal

Putos ou não, há que dar o devido valor a estes jogadores do Arsenal. Arséne Wenger consegue olhar para a pedra, e ver a estátua que dali pode dar como quem olha para um jovem "jogador" e vê logo o "jogador" que poderá ser. É assim há 12 anos. Ontem quando o Porto entrou no Emirates Stadium e com o decorrer do jogo, pensei para comigo, que o Porto não foi ali para jogar, mas sim ocupar o melhor lugar do estádio para presenciar tamanhos artistas "gunners", no relvado, e sem pagar bilhete.

Na mesma linhagem de sorte, facilmente concluo que, aos 4 golos, podiam os "gunners" somar outros tantos. Mas com uma equipa de "garotos", depois do jogo sério, claro, o Arsenal começou na brincadeira e no "gozo" e "show" da bola. Com muita pena minha. Brincadeira essa que se estendeu às bancadas, quando entrou Hulk, e os adeptos se levantaram e "parodiaram" o momento com um abrir de camisolas como que emitando o super-herói da Marvel.

Quanto ao Juju, a mesma humildade a que já nos habituou. Nenhuma. Dá vontade de rir, quem consegue ler nas suas declarações "escondidas" que, o Porto jogou bem e o Arsenal não jogou assim tão bem. São visões. Mas de um homem que diz que ganhar é como escovar os dentes, ontem bem que levou com uma escova de arame de aço ao longo de toda a cremalheira.