Leio por vezes as crónicas do mais sábio Gato Fedorento, e vejo nelas, umas vezes sim outras não, uma pedrada no charco, e ao mesmo tempo um dedo que carrega na ferida infligindo demasiada dor. Escreve ele sobre a Banca e o Governo a respeito do empréstimo que estes dois acordaram; 20 mil milhões até ao fim do ano.
"A troco de apenas algum dinheiro como taxas de juro , os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada."
Ricardo Araújo Pereira, Revista Visão, Outubro de 2008Ver se compreendi. O estado empresta ao banco o nosso dinheiro de contribuintes sem cobrar nada, para ele nos emprestar a nós, a um preço de uma taxa, digamos que, "muito justa".
Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. Sim, mas só depois de eles tirarem as mãos dos nossos bolsos.
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