Foi o meu baptismo em passeios Todo-Terreno. A energia e a excitação ao inicio do dia era imensa. Queria rápido partir para os montes da Serra da Estrela, apertar com a minha "verdinha", senti-la a derrapar, a força G a puxar-me para trás enquanto que leva a traseira da mota a ziguezaguear pelo terreno fora. Hora já tardia, motores e escapes a roncar, jipes todos preparados para galgar terreno íngreme, saída do parque, e... monte acima. Logo ao kilómetro 2, um verdadeiro susto: á saída de uma curva em alta velocidade, mota atravessada, e, encaramos com o jipe da GNR, que descia a Serra. Passeavam. Não disseram nada, apenas aconselharam calma. Depois disto, dedo a fundo no acelerador, pedras pelos ares, e muito, muito cascalho pelos caminhos acima, pedras grandes, e grandes valas abertas pela água. Um cuidado acima do normal. Cerca de 20 kilómetros demolidores de abertura do passeio. Chegamos ao cimo do monte num sítio chamado "Posto de Vigia". Primeiros problemas: furos devido ao terreno, manetes soltas, etc etc. A paisagem lá no cimo da Serra é linda. Ver os deslocamentos de nevoeiros, as encostas, todos os pontos mais altos da serra, lindo lindo lindo. Pena não ter a máquina fotográfica para tirar fotos de paisagens tão lindas. Daí até ao sítio de almoço foi mais um bocado bom de caminho, mas, agora, terreno sadio, onde se podia curvar a derrapar a 70 ou 80 kilómetros hora sem qualquer problema. Entre o trajecto, uma paragem para descansar um pouco e comer alguma coisa para enganar o estômago.
Na parte final da manhã, uma passagem por um caminho estreito, muito técnico, feito em segunda e terceira velocidade, rodeado por catanheiros cujas folhas vermelhas entopiam e tapavam por completo o rasto do caminho. Era lindo de se ver. Ia-se mais devagar para apreciar o culto belo da natureza. Parecia uma imagem editada em foto-shop, ou tirada de um dos filmes do Senhor dos Anéis.
Depois do almoço, partida de regresso ao parque de campismo de Valhelhas. Cinco minutos depois de sairmos, uma queda de um motard. Felizmente, nada de grave, apenas danos materiais. Resolvido o problema, retomado o caminho de regresso. Um trajecto ao longo das margens do rio Zêzere, comtemplando o rio, em ritmo pausado. Chegada ao parque com todas as facções contentes. Pode-se dizer que tudo correu bem, felizmente.
Eu adorei. Quero mais. Mas Raid´s como este não. No dia a seguir, senti no corpo aqueles trajectos longos de cascalho. Demolidores. Fiquei com o corpo muito sovado. Foi um Raid muito duro. Valeu a pena pelo convívio, e pricipalmente, pelo meio ambiente.
Na foto, as 3 "meninas" que nos acompanharam e nos levaram a passear, a mim, e a mais 2 amigos meus. Portaram-se muito bem.
Na parte final da manhã, uma passagem por um caminho estreito, muito técnico, feito em segunda e terceira velocidade, rodeado por catanheiros cujas folhas vermelhas entopiam e tapavam por completo o rasto do caminho. Era lindo de se ver. Ia-se mais devagar para apreciar o culto belo da natureza. Parecia uma imagem editada em foto-shop, ou tirada de um dos filmes do Senhor dos Anéis.
Depois do almoço, partida de regresso ao parque de campismo de Valhelhas. Cinco minutos depois de sairmos, uma queda de um motard. Felizmente, nada de grave, apenas danos materiais. Resolvido o problema, retomado o caminho de regresso. Um trajecto ao longo das margens do rio Zêzere, comtemplando o rio, em ritmo pausado. Chegada ao parque com todas as facções contentes. Pode-se dizer que tudo correu bem, felizmente.
Eu adorei. Quero mais. Mas Raid´s como este não. No dia a seguir, senti no corpo aqueles trajectos longos de cascalho. Demolidores. Fiquei com o corpo muito sovado. Foi um Raid muito duro. Valeu a pena pelo convívio, e pricipalmente, pelo meio ambiente.
Na foto, as 3 "meninas" que nos acompanharam e nos levaram a passear, a mim, e a mais 2 amigos meus. Portaram-se muito bem.
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