Alguma da imprensa portuguesa começa a dar das suas. Tenho visto nos últimos tempos as tentativas de salvação para dois dos mais carismáticos jornais portugueses, o Diário e o Jornal de Notícias, com umas iniciativas de petição e ajuda online, tal e qual como que umas crónicas de uma morte anunciada.
Se me debruçar pela imprensa portuguesa actual, tenho, a uma larga distância, a mesma ideia sobre todos e não diferenciando jornais, meto tudo no mesmo saco.
Quanto à suposta ajuda a estes, só tenho a dizer:Tanta "imparcialidade" avençada nos jornais de hoje até mete dó. Ninguém pode escolher a sua morte, mas a vida cada um pode escolher fazer como quiser. Tal e qual que é mais fácil andar ao lado de um poderoso sem lhe fazer frente porque assim, cai-se na boa vontade do mesmo, e porventura em regalias o tacho é sempre a dividir. Esquecem-se muitos que o tacho também tem um fim e um fundo. Na minha opinião, eu não iria mais longe e dizer como alguém uma vez disse que "o mais lindo na frente da morte procurada, é a expressão de desespero de quem a procurou e que no fim não a queria". Cada um sabe as linhas com que se anda a coser. Cada um tem o fim que merece e deita-se na cama que faz. Não assino nenhuma das petições, pois actualmente, não me identifico com uma imprensa deste tipo, em que o que interessa é um lado, e não uma imparcialidade. Que se afundem no lodo que eles próprios criaram...
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