Passo alguns dias sem ligar ao blog. Não sinto necessidade de escrever. Não me apetece saber o que está a acontecer no mundo cibernético e complementares. Tou de férias. Esqueço a rotina porque quero esquecer. Sinto uma sensação de leveza. Faço anos e pouquíssimos são os que se lembram e me telefonam a dar os parabéns; ninguém se lembra, tudo esquecido, só em certas situações surge a lembrança; já é uma situação normal que conheço. Mas nada me aborrece ou me entristece. Não me lembro de ter umas férias como as deste ano. Tudo parece que corre bem. Tudo acontece sempre com um bom propósito. Tardes longas na esplanada ou a passear de moto 4; noitadas com antigos amigos (os da terrinha) em esplanadas de cafés, discotecas, bares, festas, bailaricos; garraiadas nocturnas com espuma; penhas; futebol; cerveja alemã fresca à beira-rio; ping pong; piscina; praia...Não chego a casa antes das 6 da manhã, porque não me apetece deixar amigos e os bons momentos que tou a passar. Tirar uma fotografia com eles para mais tarde recordar, não chega. O momento tem-se revelado único. Desligo o telemóvel para não estar. Não sinto problemas. Quero aproveitar o máximo que posso até voltar à selva urbana onde estão todos os problemas. Mas nessa altura, as coisas serão muito diferentes.
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